Libertação do Jovem Lunático
Texto Base: (Marcos
9.14-29) O
Texto nos fala da cura de um Jovem Lunático sendo este acontecimento
relatado nos três evangelhos sinóticos (Que são Evangelhos semelhantes ou de
mesma ótica) Mateus, Marcos e Luca. Nos três evangelhos os fatos seguem a mesma
ordem cronológica. Jesus havia partido juntamente com seus discípulos para as
partes de Cesaréia de Filipe, (antiga cidade, localizada no sopé do monte Hermon
e prox. do monte Tabor). Nesse lugar, Pedro confessou a identidade de Jesus ao
declarar que o Salvador era: O Cristo, o Filho do Deus Vivo. Depois
disto, Jesus começa pela primeira vez, a falar aos discípulos acerca da sua
morte e ressurreição ( Mt 16.21-26; Mc 9.22). Quando então Jesus leva Pedro,
Tiago e João a um alto monte e transfigura-se diante deles, dando assim aos
discípulos uma antevisão de sua glória em seu futuro Reino Milenar (Mt 17.1-13;
Mc 9.2-13; Lc 9.28-36). A cura do Jovem
Lunático possuído pelo maligno ocorre quando Jesus e os discípulos descem do
monte, sendo o mesmo relatado por Lucas como tendo ocorrido, no dia seguinte à
transfiguração. Quando desceram do monte da transfiguração, Jesus e os
discípulos Pedro, Tiago e João encontraram os demais discípulos diante de uma
situação embaraçosa... Os escribas debatiam com eles... Os discípulos de Jesus, Estavam sendo
confrontados pela situação de um pai que trouxe um filho possuído por um
espírito maligno, porém os discípulos não puderam expulsá-lo. O filho é
chamado pelo pai de Lunático, pela tradição judaica que ensinava que tal
enfermidade era influenciada pelas mudanças ou fases da lua. Esta era a forma
que o pai identificava os sinais expressos pelo comportamento do filho. Esse Mal
o acompanhava desde a infância. O maligno queria destruí-lo Em (Jo
10.10): O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir. O pai que
tinha o filho lunático havia trazido o filho aos discípulos de Jesus e estes
não puderam curá-lo. Jesus associa tal fato à incredulidade do discípulos. E Jesus explica que a causa era a falta de fé
baseada na vontade de Deus, tendo por exigência uma vida consagrada a Deus; Através
do jejum e da oração, mostrando que a fé é subordinada à vontade de Deus, onde
se deve reconhecer as limitação para depender de Deus. Até quando vos sofrerei.
Por que... Sem lenha o fogo se apagará
(Pv 26.20)... Jesus mostrou aos discípulos a razão pelo qual eles não puderam
expulsar o demônio, que foi a incredulidade, e na sequência, instruiu sobre
a necessidade de uma vida consagrada a Deus através da oração e do jejum.
A vida de oração e jejum de uma igreja ou de alguém é o termômetro que mostra a
sua condição espiritual. Porque onde há muita oração e jejum resultante da
dedicação a Deus e à sua Palavra, há fervor Espiritual e abundância de Fé. Estudiosos
afirmam que a possessão demoníaca é aquela que invade a personalidade da pessoa
e toma o controle da mente, da alma, e do corpo, sendo vistas atitudes
irracionais, que se manifestam de modo assustador... Porque a entidade
demoníaca invade o sistema nervoso, a consciência sensorial, a sede das
vontades; e que, enfim, toma o corpo físico de uma pessoa, na qual ainda não
habita o Espírito Santo, controlando suas ações e, por vezes, submetendo esse
corpo humano a todo tipo de humilhação e sofrimentos. Em (Mt 12.43-45): E,
quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando
repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde
saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva
consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são
os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também
a esta geração má. O desejo do adversário era destruir o menino, por isso
o menino por muitas vezes era jogado na água e no fogo. O pai em desespero recorre
a Jesus através das palavras: Se tu podes fazer alguma coisa, tem
compaixão de nós e ajuda-nos. Então Jesus, com sabedoria, ao identifica a
pouca Fé do Pai do menino com sua palavra fortalece a Fé do amoroso pai, e afasta
os seus temores, através das seguintes palavras: Se tu podes crer, tudo
é possível ao que crê (Mc 9.23). Imediatamente o pai do menino exclama
em meio às lágrimas: Eu creio, Senhor! (Mc 9.24b). Assim,
percebe-se que a fé é obra da palavra que vem Pelo ouvir, (Rm 10.17).
Jesus, porém exorta aquela geração por sua incredulidade. Aquele pai, em
sinceridade diante de Jesus, reconheceu a si mesmo como parte da geração
incrédula e, fundamentado na verdade anunciada por Jesus, ele expressa sua
declaração de Fé ao dizer: Ajuda a minha incredulidade (Mc
9.24c). Era a segunda vez que Clamava por ajuda, mas desta vez não foi para
seu filho, mas para si mesmo. Há muito tempo, ele mesmo era quem precisava
de ajuda para acreditar no milagre de Deus. Então Jesus se compadece daquela família e ministra
libertação para que o espírito imundo nunca mais voltasse, o menino ficou como
morto, mas Jesus tomou pela mão e ele se levantou. Jesus curou o menino e
entregou a seu pais e todos ficaram maravilhados pelo que acontecerá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário