segunda-feira, 20 de abril de 2015

Libertação do Jovem Lunático

Texto Base: (Marcos 9.14-29) O Texto nos fala da cura de um Jovem Lunático sendo este acontecimento relatado nos três evangelhos sinóticos (Que são Evangelhos semelhantes ou de mesma ótica) Mateus, Marcos e Luca. Nos três evangelhos os fatos seguem a mesma ordem cronológica. Jesus havia partido juntamente com seus discípulos para as partes de Cesaréia de Filipe, (antiga cidade, localizada no sopé do monte Hermon e prox. do monte Tabor). Nesse lugar, Pedro confessou a identidade de Jesus ao declarar que o Salvador era: O Cristo, o Filho do Deus Vivo. Depois disto, Jesus começa pela primeira vez, a falar aos discípulos acerca da sua morte e ressurreição ( Mt 16.21-26; Mc 9.22). Quando então Jesus leva Pedro, Tiago e João a um alto monte e transfigura-se diante deles, dando assim aos discípulos uma antevisão de sua glória em seu futuro Reino Milenar (Mt 17.1-13; Mc 9.2-13; Lc 9.28-36).  A cura do Jovem Lunático possuído pelo maligno ocorre quando Jesus e os discípulos descem do monte, sendo o mesmo relatado por Lucas como tendo ocorrido, no dia seguinte à transfiguração. Quando desceram do monte da transfiguração, Jesus e os discípulos Pedro, Tiago e João encontraram os demais discípulos diante de uma situação embaraçosa... Os escribas debatiam com eles...  Os discípulos de Jesus, Estavam sendo confrontados pela situação de um pai que trouxe um filho possuído por um espírito maligno, porém os discípulos não puderam expulsá-lo. O filho é chamado pelo pai de Lunático, pela tradição judaica que ensinava que tal enfermidade era influenciada pelas mudanças ou fases da lua. Esta era a forma que o pai identificava os sinais expressos pelo comportamento do filho. Esse Mal o acompanhava desde a infância. O maligno queria destruí-lo  Em (Jo 10.10): O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir. O pai que tinha o filho lunático havia trazido o filho aos discípulos de Jesus e estes não puderam curá-lo. Jesus associa tal fato à incredulidade do discípulos.  E Jesus explica que a causa era a falta de fé baseada na vontade de Deus, tendo por exigência uma vida consagrada a Deus; Através do jejum e da oração, mostrando que a fé é subordinada à vontade de Deus, onde se deve reconhecer as limitação para depender de Deus. Até quando vos sofrerei. Por que...  Sem lenha o fogo se apagará (Pv 26.20)... Jesus mostrou aos discípulos a razão pelo qual eles não puderam expulsar o demônio, que foi a incredulidade, e na sequência, instruiu sobre a necessidade de uma vida consagrada a Deus através da oração e do jejum. A vida de oração e jejum de uma igreja ou de alguém é o termômetro que mostra a sua condição espiritual. Porque onde há muita oração e jejum resultante da dedicação a Deus e à sua Palavra, há fervor Espiritual e abundância de Fé. Estudiosos afirmam que a possessão demoníaca é aquela que invade a personalidade da pessoa e toma o controle da mente, da alma, e do corpo, sendo vistas atitudes irracionais, que se manifestam de modo assustador... Porque a entidade demoníaca invade o sistema nervoso, a consciência sensorial, a sede das vontades; e que, enfim, toma o corpo físico de uma pessoa, na qual ainda não habita o Espírito Santo, controlando suas ações e, por vezes, submetendo esse corpo humano a todo tipo de humilhação e sofrimentos. Em (Mt 12.43-45): E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má.  O desejo do adversário era destruir o menino, por isso o menino por muitas vezes era jogado na água e no fogo. O pai em desespero recorre a Jesus através das palavras: Se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos. Então Jesus, com sabedoria, ao identifica a pouca Fé do Pai do menino com sua palavra fortalece a Fé do amoroso pai, e afasta os seus temores, através das seguintes palavras: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê (Mc 9.23). Imediatamente o pai do menino exclama em meio às lágrimas: Eu creio, Senhor! (Mc 9.24b). Assim, percebe-se que a fé é obra da palavra que vem Pelo ouvir, (Rm 10.17). Jesus, porém exorta aquela geração por sua incredulidade. Aquele pai, em sinceridade diante de Jesus, reconheceu a si mesmo como parte da geração incrédula e, fundamentado na verdade anunciada por Jesus, ele expressa sua declaração de Fé ao dizer: Ajuda a minha incredulidade (Mc 9.24c). Era a segunda vez que Clamava por ajuda, mas desta vez não foi para seu filho, mas para si mesmo. Há muito tempo, ele mesmo era quem precisava de ajuda para acreditar no milagre de Deus.  Então Jesus se compadece daquela família e ministra libertação para que o espírito imundo nunca mais voltasse, o menino ficou como morto, mas Jesus tomou pela mão e ele se levantou. Jesus curou o menino e entregou a seu pais e todos ficaram maravilhados pelo que acontecerá.

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